Pular para o conteúdo principal

Concentrador de células solares obtém a maior taxa de eficiência de conversão do mundo

Da Redação GGN
Jornal GGN – A Sharp atingiu a maior taxa de eficiência de conversão solar do mundo, de 44,4%, usando um concentrador de células solares compostas de tripla junção.
A medição do valor que estabelece o recorde de eficiência de conversão concentrada do mundo  foi confirmada no Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar (ISE), na Alemanha.
Essas células são usadas em um sistema concentrador baseado em lente, que foca a luz solar sobre as células para gerar eletricidade.
A descoberta surgiu por meio de pesquisa e desenvolvimento (P&D), parte do projeto "P&D em células solares inovadoras", promovido pela New Energy and Industrial Technology Development Organization (NEDO), agência do governo japonês que promove a competitividade industrial no país.
Células solares compostas geralmente obtêm uma alta eficiência de conversão quando utilizam camadas de fotoabsorção feitas a partir de compostos de vários elementos, como índio e gálio.
Os concentradores de células solares de tripla junção da empresa usam uma tecnologia patenteada que faz a conversão eficiente da radiação solar em eletricidade por meio de uma pilha de fotoabsorção de três camadas, cuja extremidade inferior é feita de InGaAs (arsenieto de gálio índio).
Para alcançar uma eficiência de conversão concentrada de 44,4%, a Sharp ampliou a superfície de células concentradoras eficazes para garantir a uniformidade da largura na interface do concentrador de células e eletrodos conectados.
Graças a sua alta eficiência de conversão, as células solares compostas até agora têm sido usadas principalmente em satélites espaciais. De olho no futuro, a empresa pretende aproveitar esse sucesso de desenvolvimento e usar células solares compostas mais viáveis em aplicações terrestres.
Com informações do Phys.org

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade: Introdução geral do livro "Por uma outra globalização" de Milton Santos

Por Milton Santos Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Haveria nisto um paradoxo pedindo uma explicação? De um lado, é abusivamente mencionado o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos frutos são os novos materiais artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro lado, há, também, referência obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar pela própria velocidade. Todos esses, porém, são dados de um mun­do físico fabricado pelo homem, cuja utilização, aliás, permite que o mundo se torne esse mundo confuso e confusamente percebido. Explicações mecanicistas são, todavia, insuficientes. É a maneira como, sobre essa base material, se produz a história humana que é a verdadeira responsável pela criação da torre de babel em que vive a nossa era globalizada. Quando tudo permite imaginar que se tornou possível a criação de um mundo veraz, o que é imposto aos espíritos é um mundo de fabulações, q...

Preços de combustíveis: apenas uma pequena peça da destruição setorial

Por José Sérgio Gabrielli Será que o presidente Bolsonaro resolveu dar uma reviravolta na sua política privatista e voltada para o mercado, intervindo na direção da Petrobras, demitindo seu presidente, muito ligado ao Ministro Guedes e defensor de uma política de mercado para privatização acelerada e preços internacionais instantâneos na companhia? Ninguém sabe, mas que a demissão do Castello Branco não é uma coisa trivial, com certeza não é. A ação de Bolsonaro, na prática, questiona alguns princípios fundamentais da ideologia ultraneoliberal que vinha seguindo, como o respeito à governança das empresas com ações negociadas nas bolsas, a primazia do privado sobre o estatal e o abandono de intervenções governamentais em assuntos diretamente produtivos. Tirar o presidente da Petrobras, por discordar da política de preços, ameaça o programa de privatizações, pois afasta potenciais compradores de refinarias e tem um enorme efeito sobre o comportamento especulativo com as ações da Petrob...

Brasil perde um dos seus mais importantes cientistas sociais

Por Ricardo Cavalcanti-Schiel Faleceu por volta das 21:30 do dia 26 de março de 213, vítima de um acidente de trânsito no Km 92 da Rodovia Bandeirantes, o diretor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, Prof. Dr. John Manuel Monteiro, quando regressava da universidade para sua residência em São Paulo. Historiador e antropólogo, John Monteiro foi um pioneiro na construção do campo temático da história indígena no Brasil, não apenas produzindo uma obra analítica densa e relevante, como também criando e estimulando a abertura de espaços institucionais e de interlocução acadêmica sobre o tema. Não seria exagerado dizer que foi em larga medida por conta do seu esforço dedicado que esse campo de estudos foi um dos que mais cresceu no âmbitos das ciências humanas no país desde a publicação do seu já clássico “Negros da Terra: Índios e Bandeirantes nas Origens de São Paulo” (1994) até o momento. Tendo tido toda sua formação acadêmica nos Estados Unidos (graduado pelo Col...