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Mostrando postagens de maio, 2011

Comunidade científica vai propor novo marco legal para a ciência no País

Cientistas afirmam que a burocracia atrapalha o avanço das pesquisas brasileiras 31 de maio de 2011 Alexandre Gonçalves - O Estado de S. Paulo Secretários estaduais de ciência e tecnologia e representantes das fundações estaduais de amparo a pesquisa de todo o Brasil vão enviar à Câmara e ao Senado a proposta de um novo marco legal para a ciência no País. A iniciativa nasceu de um fórum em Belo Horizonte que terminou nesta terça-feira e reuniu o Conselho Nacional dos Secretários de Ciência e Tecnologia (Consecti) e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap). "Não basta fazer ajustes no cipoal de leis que já existem", afirma Mario Neto Borges, presidente do Confap. "Só um novo arcabouço legal resolve o problema." A maioria dos pesquisadores defende a urgência das reformas, inclusive representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), p

O desvio do projeto político de Dilma

Enviado por luisnassif 30/05/2011 Do Valor 'Dilma perdeu seu grande projeto político' Depois de uma aparente lua-de-mel, que marcou os cem dias iniciais de seu governo, a presidente Dilma Rousseff enfrenta o revés da primeira grave crise política, com as denúncias envolvendo a súbita evolução patrimonial do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e, na sequência, a derrota na votação do Código Florestal. Uma derrota imposta não pela oposição, hoje minguada, mas por um aliado da própria coalizão, o PMDB. Um fracasso que representa, na opinião do professor de filosofia da Unicamp e pesquisador do Cebrap, Marcos Nobre, o fim do grande projeto político de Dilma: governar com relativa autonomia, com indicações ao segundo escalão que vinham seguindo critérios mais técnicos, sem se dobrar ao "pemedebismo", termo preferido de Nobre para denominar a cultura política brasileira. Para Nobre, os recentes acontecimentos, que incluem a "absurda" entrada do ex-p

Ricardo Piglia abre el debate sobre el proceso de evaluación de profesores en Princeton

Sigue la polémica tras el suicidio del profesor Antonio Calvo después de su destitución WINSTON MANRIQUE SABOGAL Madrid 24/05/2011 El silencio entorno al suicido del profesor Antonio Calvo de la Universidad de Princeton, el pasado 12 de abril, se ha roto definitivamente y ha abierto un nuevo debate: el de la evaluación de los profesores y de "¿cómo evaluamos al evaluador?". "Me ha sorprendido la rápida réplica de la Universidad de Princeton a mis Notas en un Diario, luego de varias semanas de negarse a contestar las preguntas que han formulado muchos colegas y alumnos, sobre las razones de la cesantía de Antonio Calvo", asegura a EL PAÍS Ricardo Piglia, escritor argentino y profesor de Princeton, en su sección Notas en un diario, de Babelia, la revista cultural de este periódico. En dicha respuesta, Piglia expresa su desacuerdo por el despido de su colega y la inconformidad por el sistema de evaluación del profesorado por parte de la universidad que llevó a l

Acordo para o desenvolvimento

LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA Uma nação só é forte quando obtém acordo entre empresários, servidores e trabalhadores Há sinais de que está se formando no Brasil uma coalizão política desenvolvimentista constituída por empresários industriais, trabalhadores e profissionais do setor público. Um acordo político dessa natureza é fundamental para o desenvolvimento econômico, porque este implica sempre a transferência de mão de obra para setores com valor adicionado per capita cada vez maior. O tema central de meus estudos foi sempre o desenvolvimento ou o progresso; foi a busca pelas sociedades modernas dos grandes objetivos políticos que elas definiram historicamente para si próprias: segurança, bem-estar econômico, liberdade, igualdade e proteção do ambiente. Esses objetivos nem sempre são coerentes uns com os outros, mas existe uma sinergia básica entre eles que faz com que os países mais desenvolvidos economicamente -aqueles que garantem a seu povo maior bem-estar econômico- tendam a

Brasil e Argentina defendem adoção de estratégia comum de dissuasão por países sul-americanos

Enviado por luisnassif, 19/05/2011 Por Eugênio Issamu Digo e reafirmo: Eu NÃO gosto do Nelsão, mas, ele tem me surpreendido. Parabéns ministro!! Por Wiltgen Lima, Peru, 12/05/2011 - Os ministros da Defesa do Brasil e da Argentina, Nelson Jobim e Arturo Puricelli, defenderam a adoção, pelos países sul-americanos, de uma estratégia comum de DISSUASÃO. Segundo eles, para que possam MANTER SUA SOBERANIA e continuar a PROTEGER, elas próprias, as inúmeras RIQUEZAS da região, é NECESSÁRIO que as nações sul-americanas ADOTEM uma estratégia conjunta que seja capaz de DEMOVER eventuais iniciativas EXTERNAS contrárias aos INTERESSES do subcontinente. A manifestação de ambos os ministros foi feita durante o primeiro dia da III Reunião Ordinária do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS), organismo multilateral criado no âmbito da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) como instância de consulta, cooperação e coordenação em matéria de defesa. Partiu de Jobim a iniciativa de levantar, no encon

O segredo da Suécia

Enviado por luisnassif, 18/05/2011 Do Valor Com rigor fiscal e inovação, Suécia propõe novo modelo Humberto Saccomandi De Brasília Numa Europa atormentada pela crise financeira, a Suécia parece uma ilha da fantasia, com suas contas em ordem e forte crescimento. O segredo, relata o primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt, é manter o país em constante e acelerada transformação, para se adaptar aos novos desafios globais. Além, claro, de uma rigorosa disciplina fiscal. "A Suécia fez a sua lição de casa." Reinfeldt é duro com os países em crise na Europa. Diz que eles simplesmente não fizeram as reformas estruturais necessárias e sabidas. E/ou lidaram mal com a crise bancária. Mas isso não implica recusar mais ajuda a esses países. Pelo contrário, é do interesse da Europa socorrer os mais fracos. "Nós não damos dinheiro. Nós emprestamos", disse o premiê. Líder do Partido Moderado, o economista Reinfeldt, de 46 anos, conseguiu uma proeza na Suécia: foi

Cenários brasileiros para 2020

Enviado por luisnassif, 18/05/2011 Coluna Econômica Fundada em 1925, no Brasil há 35 anos, a Fundação Friedrich Ebert visa preservar o legado do o primeiro presidente alemão eleito democraticamente. Esta semana, lançou o seu "Análises e propostas – Cenários do Desenvolvimento do Brasil 2020", organizado por Alexandre de Freitas Barbosa com a participação intelectuais de peso de diversas áreas. Utilizando a metodologia usual de cenários, o trabalho vislumbra três possíveis para o Brasil: 1. Terra do capitalismo selvagem; 2. O gigante com pés de barro e 3. Rumo ao país do futuro. *** O trabalho baseou-se em três encontros. No primeiro, procurou-se identificar as características básicas do desenvolvimento brasileiro na primeira década do século 21. O segundo, buscou-se mapear os "fatores prioritários" capazes de nortear o desenvolvimento no longo prazo. No terceiro, construíam-se os cenários possíveis a partir das premissas levantadas. *** Em relação ao cenári

Golpe em marcha para tirar Ana de Hollanda do MinC

Um bom artigo sobre a crise no MinC. É o outro lado da história. Para refletir !!! Mauro Dias domingo, 15 maio 2011 Aplaudi a indicação de Ana de Hollanda para o Ministério da Cultura da posição independente de quem não votou na Dilma Rousseff. Aplaudi por muitos motivos, mas dois deles já me seriam suficientes. Primeiro, Ana de Hollanda vinha de um não questionado período à frente da Funarte, o que lhe conferia – confere – experiência administrativa e comprova capacidade na lida com as complicações do tráfego burocrático. Segundo, e mais importante, Ana de Hollanda é uma artista independente. Fez a carreira de cantora a contrapelo do mercado, gravou o que quis gravar, da forma como quis gravar, tendo como norte o primado estético, como regra a integridade artística. Há quem goste e quem não goste do trabalho da cantora Ana de Hollanda. Não há quem lhe negue honestidade e coragem na construção da carreira. O fato é inédito: um artista, se não de sucesso, ao menos de prestígio, sem l

O pioneiro da computação que morou no Brasil

Enviado por luisnassif, 13/05/2011 Por Ramalho Dr. Helmut, um dos pioneiros da computação digital, viveu no Brasil por quase 40 anos Foi mencionado aqui no blog em um post que o primeiro computador digital de uso geral seria o ENIAC, notícia corrigida subsequentemente pela informação correta de que o primeiro computador digital de uso geral é o Z3. Este é de 1943 e aquele de 1946, e, enquanto a linha Z – Z1 a Z3 – teve seu desenvolvimento iniciado nos anos 1930, o ENIAC foi desenvolvido entre 1943 e 1946. Não foi mencionado, porém, que Konrad Zuze, a quem se atribui corretamente a invenção do computador digital de uso geral, foi auxiliado pelo Dr. Helmut Theodor Schreyer (que obteve seu doutorado pela Universidade Técnica de Berlim), onde deu aula. Dr. Helmut é um dos pioneiros da computação digital. O mais surpreendente, porém – pois o fato dos alemães terem inventado o computador digital, e não os americanos, já é surpreendente em si mesmo – é que Dr. Helmut viveu no Brasil por q

Nicolelis e a cidade do cérebro

Enviado por luisnassif, 13/05/2011 Por Cláudia Stefani Entrevista de Nicolelis à Gazeta do Povo - PR Brasileiro quer criar Cidade do Cérebro Nicolelis não precisa ser reconhecido por mais ninguém - e nem ganhar o Nobel no qual é listado como eterno candidato - para provar que é um dos cientistas brasileiro mais importante hoje. O paulistano da Bela Vista ganhou em 2010 um prêmio de mais de US$ 2,5 milhões (R$ 4,4 milhões) dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH, na sigla em inglês) que, distribuído ao longo de cinco anos, financiará sua pesquisa sobre a fusão entre homens e máquinas, cujos resultados vêm devolvendo a esperança para tetraplégicos e pacientes de Parkinson. Há mais de 20 anos à frente de um laboratório na Universidade Duke, o neurocientista acaba de reunir suas ideias, teorias e descobertas em um livro publicado em março nos EUA e que chega em junho ao Brasil, pela Companhia das Letras, como Muito além do nosso eu - A nova neurociência que une cérebro e máquina