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Mostrando postagens de setembro, 2009

A truculência de fazendeiros e do governo do Mato Grosso do Sul contra os índios não pode continua

Tensão e medo na iminência de mais um despejo do Povo Guarani-Kaiowá no MS "Se sairmos daqui, não sei para onde ir. Não temos para onde ir", assim fala o cacique Faride da terra indígena Laranjeira Ñande Ru, acampamento Guarani-Kaiowá, situado no município de Rio Brilhante. No dia 26 de agosto expirou o prazo de 90 dias dado pela desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), Marli Ferreira, em São Paulo, para que a comunidade de 35 famílias (em torno de 130 pessoas, das quais 60 são crianças e adolescentes) deixasse os 420 hectares que atualmente ocupam. Além da ordem de despejo, ainda não foram realizados os estudos antropológicos de identificação da terra por força de outra decisão dada pelo TRF3 que suspendia as portarias da Fundação Nacional do Índio (Funai) relativas aos Grupos de Trabalho no Mato Grosso do Sul. Decisão essa que só foi suspensa recentemente no dia 26 de agosto. Rostos pintados e tensos demonstravam a apreensão em esperar chegar a orde