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Mostrando postagens de abril, 2011

Suspensão de blog com livros piratas cria discussão na web

Enviado por luisnassif, 30/04/2011 Por Clayton M. Cunha Filho De O Globo Uma mensagem de violação dos termos de uso anunciou semana passada aos milhares de visitantes diários do blog Livros de Humanas a suspensão da página, que era hospedada pelo Wordpress. Criado em 2009 por um aluno da USP, o blog formou em pouco mais de dois anos uma biblioteca maior do que a de muitas faculdades brasileiras. Até sair do ar, reunia 2.496 títulos, entre livros e artigos, de filosofia, antropologia, teoria literária, ciências sociais, história etc. Um acervo amplo, de qualidade, que podia ser baixado imediatamente e de graça. Muitas pessoas, é claro, adoravam a página. Entre elas, no entanto, não estavam os editores dos livros reunidos ali. A biblioteca do Livros de Humanas era toda formada sem qualquer autorização. "É óbvio que o blog desrespeita a legislação vigente" diz o criador da página, que mantém anonimato, numa entrevista por e-mail.  "Mas não porque somos bandidos, mas

Apesar da festa e dos holofotes, pretígio da realeza está em declínio na Inglaterra, diz professor

30 de abril de 2011 Ivan Marsiglia - O Estado de S.Paulo O historiador britânico Peter Burke não tinha mais que 13 anos quando testemunhou o casamento da então princesa Elizabeth com o príncipe Philip, dia 20 de novembro de 1947. Viu televisão pela primeira vez aos 16 anos, e o programa foi a cerimônia de coroação de Elizabeth rainha, em 2 de junho de 1953. E já era um dos mais importantes especialistas do mundo em Idade Moderna europeia quando acompanhou as bodas do príncipe Charles e Diana naquele 29 de julho de 1981. Não é apenas por conhecimento acadêmico, portanto, mas por observação empírica que ele afirma: "Como historiador, o que me espanta é ver que o interesse pela realeza está diminuindo na Inglaterra". Aos 73 anos, o professor emérito da Universidade de Cambridge e ex-docente das universidades de Essex, Sussex e Princeton afirma que, apesar do fascínio do público e da imprensa internacional pelas imagens do casamento do príncipe William com a plebeia Kate M

A morte de Ernesto Sábato

Enviado por luisnassif, sab, 30/04/2011 - 11:39 Morre, aos 99 anos, o escritor argentino Ernesto Sabato - O Globo Janaína Figueiredo BUENOS AIRES - Faltando menos de um mês para seu centenário (no próximo dia 24 de junho), o escritor argentino Ernesto Sabato morreu na madrugada deste sábado, 30, vítima de uma severa bronquite. Segundo comentaram amigos do autor de "Sobre heróis e tumbas" (1961) e "O túnel" (1948), há muito tempo Sabato tinha dificuldades para respirar "e estava sofrendo". O escritor faleceu em sua casa do bairro de Santos Lugares, na Grande Buenos Aires, onde vivia desde 1945. No mesmo lugar, segundo confirmou recentemente seu filho, o cineasta Mario Sabato, será construído um museu sobre a vida e a obra de um dos escritores mais importantes da Argentina de todos os tempos. Elvira Fraga, uma de suas grandes amigas, comentou que "Ernesto estava sofrendo faz tempo, mas ainda tinha bons momentos, especialmente ouvindo música&qu

O Brasil na África

Enviado por luisnassif, 27/04/2011 Por Luiz Carlos Fabbri Caro Nassif, Penso que a discussão se tornou um tanto quanto superficial e maniqueista e por isso queria solicitar que você postasse o texto abaixo, que é parte de um estudo sobre as relações Brasil-Africa que preparei. O período anterior ao governo Lula trata das vicissitudes e da complexidade dessas relações desde o Império. Se quiserem poderei enviar posteriormente a parte relativa ao governo Lula, que representa sem dúvida o salto de qualidade de uma política construída com uma visão abrangente. Eis o texto: As relações Brasil-África na atualidade A política africana do Presidente Lula e as perspectivas de evolução (excertos) 1. Antecedentes O período republicano até o golpe de 1964 Embora sob o impulso da escravatura e do tráfico negreiro, o Império desenvolvera um expressivo comércio exterior com a África ao longo do século XIX, algumas vezes, guardando uma importante autonomia com respeito às metrópoles européi

Para Ipea, nem a privatização resolveria problemas dos aeroportos até a Copa

26/04/2011 Sabrina Craide Da Agência Brasil, Em Brasília Sistema de controle aéreo está preparado para receber a Copa, diz Decea Mesmo que o governo brasileiro decida abrir o capital da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e permita a participação da iniciativa privada no setor, os aeroportos brasileiros não estarão prontos para atender ao aumento da demanda que vai ocorrer nos próximos anos, principalmente por causa da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. A conclusão é do técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Carlos Álvares da Silva Campos Neto, que participou hoje (26) de uma audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado. “Trazer o setor privado para investir demora, porque temos que passar por um processo de normatização, regulação, fazer a modelagem desses projetos, um processo licitatório, e essas coisas demandam tempo. Para 2014, nem o investimento privado teria tempo hábil de toca

A Universidade do Recôncavo

UFRB: sonho realizado Por Emiliano José* A Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) é hoje uma impressionante realidade. Com pouco mais de cinco anos, já é parte da vida da Bahia e especialmente uma instituição que sacudiu a existência dos moradores do Recôncavo. Educação, cultura, desenvolvimento, crescimento econômico – a UFRB chegou para mostrar o quanto uma universidade traz de impactos positivos não só para os seus alunos, principais beneficiários dela, mas para toda a população. Seus professores, funcionários e estudantes devem sentir-se justamente orgulhosos do que construíram até agora e têm a responsabilidade de seguir fazendo dela, cada vez mais, uma casa de ensino, pesquisa e extensão, e, também, uma casa da cidadania, porque a universidade, antes de tudo, antes de formar profissionais de qualidade para atuar no mercado, forma cidadãos conscientes de seus direitos e deveres com o seu País, com a humanidade. O Recôncavo hoje é outro com a presença da UFRB. Amargosa, Cacho

Antipartícula de peso

25/4/2011 Por Fábio de Castro Agência FAPESP – Em 1911, o cientista neozelandês Ernest Rutherford (1871-1937) utilizou núcleos de átomos de hélio-4 – as chamadas partículas alfa – para demonstrar que os átomos têm sua carga positiva concentrada em um pequeno núcleo. A descoberta foi o pontapé inicial da física nuclear. Exatos 100 anos depois da criação do modelo atômico de Rutherford, um grupo internacional de cientistas, com participação brasileira, descreve pela primeira vez a observação e medição de antipartículas de núcleos de hélio-4. Trata-se da antimatéria mais pesada já produzida e medida em um laboratório. De acordo com os autores, a detecção tem consequências importantes para a futura observação de antimatéria no Universo. Segundo eles, o estudo sobre as antipartículas é fundamental para o avanço do conhecimento em aspectos fundamentais da física nuclear, da astrofísica e da cosmologia. O experimento, realizado pela Colaboração Star – que reúne 584 cientistas de 54 ins

Análises do Brasil

O Estado de S.Paulo - 23 de abril de 2011 Se não houvesse tantas boas razões para se aventurar nessas mais de mil páginas, em dois volumes, com quase uma centena e meia de artigos dispersos de Sérgio Buarque de Holanda, agora reunidos pelo historiador Marcos Costa, eu ficaria só com esta: o enorme poder que ainda guardamde nos surpreender. Surpresas presentes em variadas escalas: seja pela amplitude e diversidade de temas e formas, seja pelo largo intervalo histórico de mais de meio século em que foram produzidos - desde 1920, quando o autor ainda não completara 18 anos, até 1979, quando ingressara em definitivo no domínio do livre ensaísmo -, seja pela prosa fluente e imaginativa, em que a alta erudição não cobra pedágio ao leitor não especializado, seja, enfim, pela imaginação crítica que conduz o texto por caminhos imprevistos, não imunes a contradições e ambiguidades. Na estante sergiana, estes Escritos Coligidos (o título retém um travo arcaizante e acadêmico que pode ocultar o

Sérgio Buarque de Holanda

O Estado de S.Paulo - 23 de abril de 2011 Antonio Gonçalves Filho Foi um pesquisador americano que observou numa conversa com o historiador paulistano Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982): o mal dos scholars brasileiros é que são, na sua quase totalidade, incompletos. Quando é profusa a documentação de sua obra, sua imaginação é nula. Quando é criativo, sua imaginação "consome toda a documentação". Que imenso historiador teria o Brasil no dia em que pudesse associar os dois num cruzamento, concluiu o americano. Talvez ele não tivesse percebido, mas estava diante de próprio modelo que idealizou. Setenta anos depois, Sérgio Buarque de Holanda permanece como a síntese dos dois historiadores descritos em 1941 pelo acadêmico nesse diálogo travado numa das salas da Biblioteca do Congresso, em Washington. E, acima de tudo, permanece como um modelo a ser seguido, como provou o debate realizado pelo Sabático e Editora Unesp na última segunda-feira, na Livraria Cultura do Shopping

A bomba de urânio empobrecido na Líbia

Enviado por luisnassif, 24/04/2011 Por Stanilaw Calandreli Farouk James, allAfrica.com Retirado do blog INFOWARS.COM Na noite de 17 de Março de 2011, mantendo a sua 6.498ª reunião, o Conselho de segurança das Nações Unidas aprovou a resolução 1973 (CSNU-1973), que permite uma 'zona de exclusão aérea' na Líbia, autorizando todas as medidas necessárias para proteger os civis, por uma votação de 10 a favor e 5 abstenções. Mais interessante a observar foi o fato de que entre as cinco abstenções se incluíam dois Estados-Membros permanentes com poder de veto (China e Rússia) e três Estados não-permanentes (Brasil, Alemanha e Índia), que coincidentemente estão competindo para assentos permanentes no Conselho de Segurança. Mais notavelmente, o fato de que os cinco membros do Conselho de Segurança que são membros de um grupo econômico de grandes mercados emergentes com a sigla BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) acontecer de estarem no Conselho ao mesmo tempo é uma

Roger Bastide: Diálogos como Brasil

Diálogo com o Brasil 24 de abril de 2011 Luiz Zanin Oricchio - O Estado de S.Paulo Samuel Titan Jr. Tradutor e professor de literatura Samuel Titan Jr., professor da Universidade de São Paulo e pesquisador do Instituto Moreira Salles, diz que a maior dificuldade foi selecionar os artigos de Roger Bastide para o livro, em meio a um sem-número de textos de alta qualidade que também poderiam entrar. "Ele escrevia sem parar e publicava tudo, num processo contínuo de esforço de compreensão do País", diz. Abaixo, trechos da conversa do organizador de Impressões do Brasil com o Estado. Vamos começar pelo princípio. Como foi a ideia de reunir esses textos de Roger Bastide num livro ? Na verdade, uma ideia simples. Todos nós da USP tínhamos lido o belo ensaio da Gilda Mello e Souza, a abertura do livro Exercícios de Leitura, no qual ela se refere aos artigos de Bastide que, cientista social por vocação, foram consagrados às letras e às artes. Essa faceta ficou meio esquecida, de