Por Paulo
Henrique Amorim
O Tribunal Superior Eleitoral da Venezuela aceitou
recontar 100%.
Como se sabe, no Brasil, em 1982, a Globo, o SNI e as
forças políticas da treva, em torno de Wellington Moreira Franco – hoje e
sempre Ministro ! – tentaram tomar uma eleição do Brizola para Governador do
Rio na hora em que os votos eram somados no computador.
Foi a primeira vez em que se usou computador no Brasil.
E, então, como hoje e amanhã, é possível fraudar uma
eleição que dependa, apenas, de uma urna eletrônica.
Desde então, Brizola exigiu o papelzinho.
O Congresso votou o papelzinho, o Presidente Lula
sancionou, mas a imparcial Dra Sandra Cureau, que acaba de ser preterida na
lista dos Procuradores pelos próprios Procuradores, conseguiu restabelecer a
eleição sem papelzinho.
A propósito do post “aqui o Cerra a teria dado o
Golpe”, o Conversa Afiada recebeu e-mail do Maneschy, que foi assessor de
imprensa do Brizola e, desde aí, acompanha o Golpe da Urna Eletrônica:
Paulo Henrique, perfeita a análise sobre a recontagem
na Venezuela. Parabéns!
Para sua informação: o Instituto de Ciências
Matemáticas e Computação da USP, em São Carlos (SP), fez um fórum ontem
reunindo professores e alunos, também da área política, para discutir a questão
da impressão do voto eletrônico no Brasil – que o Supremo, a pedido da impoluta
Sandra Cureau (do MPF), decidiu suspender: pela lei do Brizola Neto e do Flávio
Dino, aprovada no Congresso e sancionada pelo Lula, nas eleições do ano que vem
o Brasil teria o voto impresso nas suas urnas eletrônicas.
Única maneira de conferir se o resultado eletrônico
está certo.
Pois ao final do seminário o pessoal decidiu enviar
petição à Ministra Carmen Lúcia, presidente do TSE, e ao deputado Vieira da
Cunha (PDT-RS), que está relatando a questão na CCJ da Câmara, um projeto
originado nos corredores do Senado para acabar de vez com a impressão do voto.
Isto é importante porque o professor Mário Gazziro,
organizador do seminário, homem da área de informática que estudou a sério a
questão, soma-se a outros especialistas em informática brasileira que clamam
aos sete ventos que a nossa urna é insegura, ultrapassada e é um absurdo que
continue sendo usada. Hoje, nenhum país do mundo que tenha informatizado a
eleição usa máquinas como as brasileiras, inauditáveis, inconferíveis.
Enfim, o assunto é grande e mais detalhes do seminário
podem ser encontrados na página do PDT – www.pdt.org.br
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