Por Paulo Henrique Amorim
A Petrobras contesta com veemência artigo de autoria de
Nick Butler (leia aqui a tradução do texto), publicado na última quinta-feira
(07/02), em seu blog, no site do Financial Times. Ao contrário do que diz o
autor, a Petrobras não enfrenta problemas de caixa, cujo saldo ultrapassa,
atualmente, R$ 40 bilhões, e reafirma que não tem atrasado pagamentos nem tem
dívidas com seus fornecedores, prestadores de serviços e FIDCs. Os pagamentos
dos compromissos assumidos pela empresa são realizados de acordo com os prazos
estabelecidos contratualmente.
A Petrobras esclarece, ainda, que as empresas
contratadas apresentam, eventualmente, pleitos de pagamentos adicionais, que
não podem ser classificados como dívida da empresa. Esses pleitos são
submetidos à avaliação técnica por uma comissão constituída para este fim, bem
como a uma avaliação jurídica. Concluído esse processo, que é conduzido
rigorosamente de acordo com os contratos e a legislação vigente, a negociação é
submetida à aprovação das instâncias corporativas competentes. Esses
procedimentos são historicamente rotineiros e aplicados há muitos anos pela
Companhia.
A Petrobras reitera que as metas de produção da
companhia estão em total alinhamento com seu plano de negócios e gestão,
amplamente anunciado. No ano de 2012, a empresa se manteve dentro dos
parâmetros definidos pela meta de produção de petróleo definida para o período.
Em 2013, entrarão em operação seis importantes plataformas de produção. E até
2020, serão instaladas outras 38 Unidades Estacionárias de Produção (UEPs).
Esse robusto portfólio garantirá, absolutamente dentro de sua programação, uma
produção de 3,3 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em 2016 e
5,7(boe/d) em 2020, como prevê o seu Plano de Negócios e Gestão 2020.
Sobre Fundos de Investimento em Direitos Creditórios
(FIDCs), a Petrobras ressalta que não interfere na relação entre os
fornecedores cedentes de crédito e os FIDCs que adquirem os créditos e que não
se envolve nas discussões sobre cumprimento ou não de cláusulas contratuais
entre os fornecedores e os FIDCs.
A Política de Conteúdo Local da Petrobras tem por
objetivo contratar bens e serviços no país em bases competitivas e sustentáveis
para suportar os projetos de investimento do seu plano de negócios e gestão. Os
índices de Conteúdo Local exigidos para cada projeto são embasados em estudos
que consideram as características técnicas dos bens e serviços a serem
contratados, o prazo dos empreendimentos e a capacitação da indústria
brasileira para atender aos requisitos das contratações. Caso haja evidência de
que a indústria local não tem capacidade de atender aos requisitos de acordo
com as métricas internacionais, as aquisições são realizadas no exterior.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais
conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única
rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram
num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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