Em 1938, quando entrou na USP, a curitibana Berta
Lange, 95, não imaginava que "passaria a vida inteira" lá, como gosta
de contar.
Professora mais antiga em atividade --ela leciona há 72
anos--, "Dona Berta", como é conhecida no Instituto de Botânica, foi
aluna da primeira turma de História Natural, hoje, Ciências Biológicas.
Berta lembra que foi convidada a participar do processo
de admissão na USP, prática comum na época. "Fiz uma prova e uma
entrevista rápida para ser aprovada como aluna", conta.
Como caloura, ela cursou o ciclo básico, com aulas de
filosofia, sociologia e letras. Depois, escolheu seguir para a área de biológicas.
Para Berta, "difícil mesmo" eram as aulas com os professores
estrangeiros. "Os italianos nos ofendiam por não entendermos a língua
deles."
Felipe Oda, colaboração para a Folha
Felipe Oda, colaboração para a Folha
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