O seu movimento em defesa da Petrobrás, me fez lembrar um pouco da história de nosso povo e das atrocidades cometidas contra ele.
Infelizmente, o entreguismo faz parte da nossa cultura política:
- Entregamos o Pau Brasil e ficamos com a Mata Atlântica destruída e a miséria regional;
- Entregamos o nosso metal (ouro, ferro e outros metais de grande valor econômico e tecnológico) e ficamos com a Amazônia e o Cerrado destruídos e a miséria regional;
- Entregamos a nossa agropecuária e ficamos com as terras improdutivas e a miséria urbana.
Com o petróleo se dará o mesmo?
Será que ficaremos com os abalos sísmicos e os nossos mares impróprios a vida?
Se for, não adianta culparmos os nossos colonizadores pelas nossas desgraças. Porque, mesmo passados os 500 anos da nossa descoberta, continuamos tratando a nossa república com o mesmo desdém doentio dos nossos colonizadores.
Mesmo diante de novos paradigmas que contemplam uma maior distribuição da riqueza e a sustentabilidade do planeta. A nossa pobreza de espírito, ou mesquinhez, não nos permite enxergar essas transformações. Felizmente podemos chegar à conclusão que os problemas nacionais não estão correlacionados aos modelos econômicos consagrados, mas na monstruosidade da sua elite intelectual/econômica e, conseqüentemente, política caracterizada pelo reacionarismo e o inconseqüentismo das suas ações.
Somos realmente uma sociedade doente; além de feia.
Repliquei o seu site para as pessoas conhecidas. De antemão, posso te garantir que essa CPI não vai dar em nada, tendo em vista o desprestigio dessa legislatura perante a opinião pública e o respeito que o povo tem pela Petrobrás.
Precisamos entender que o hábito de vê o “Jornal Nacional” não significa ser influenciado por ele. Hoje esse papel que você assumiu em defesa da Petrobrás tem um efeito muito mais ativo (direto) do que os ancoras dos telejornais.
Infelizmente a Petrobras, embora altamente eficiente e eficaz na sua atividade fim, é um grande cabide de emprego para políticos desempregados que se sujeitam a qualquer papel para está na mídia.
Tornam-se, assim, formadores de opinião e laranjas do agendamento (agenda-setting) midiático.
Um grande abraço e que Deus salve o Povo Brasileiro e a nossa Petrobrás.
Carlos Eduardo Varejão Marinho
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