Por BBC Brasil
A ONU (Organização das
Nações Unidas) está preocupada com o desenvolvimento dos robôs LARs (Robôs
Autônomos Letais, na sigla em inglês) que tem autonomia de decidir quem ou o
que destruir -- ao contrário dos "drones", por exemplo, os aviões não
tripulados usados pelos EUA nos Afeganistão, que respondem a comando humano BBC
A Organização das Nações
Unidas (ONU) está preocupada com o desenvolvimento dos robôs LARs (Robôs
Autônomos Letais, na sigla em inglês) que tem autonomia de decidir quem ou o
que destruir.
ONU questiona se pode um
robô fazer a distinção entre alvos militares e civis
Pode um robô fazer a
distinção entre alvos militares e civis? Entre soldados lutando e os que querem
se render?
Quem será
responsabilizado por erros, já que robôs não podem ser julgados por crimes de
guerra?
Essas são algumas das
questões que estão sendo levantadas pela organização, que propõe uma moratória
no desenvolvimento desse tipo de armamentos, uma nova geração de máquinas que
atacam de forma independente, com autonomia de decisão - ao contrário dos
'drones', por exemplo, os aviões não tripulados usados pelos EUA nos
Afeganistão, que respondem a comando humano.
Acredita-se que Estados
Unidos, Reino Unido e Israel estejam desenvolvendo estes tipos de robôs
Segundo Christof Heyns,
relator especial da ONU para execuções extrajudiciais, essa suspensão
permitiria um envolvimento internacional significativo no debate sobre a ética
do uso dos Robôs Autônomos Letais em conflitos armados.
Acredita-se que Estados
Unidos, Grã-Bretanha e Israel estejam desenvolvendo esse tipo de robô, no
entanto, esses países não mostraram interesse em se comprometer com a moratória
proposta pela ONU.
Comentários
Postar um comentário